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Veja como se manter estável durante o mês com uma reserva de emergência

reserva de emergência

Poucas coisas são piores do que passar aquele sufoco financeiro que você nem imagina como vai pagar as contas e se virar até o fim do mês. Se você nunca passou por isso, sorte sua! Se já passou, sabe da importância de uma reserva de emergência, né? 

O fato é que ela é extremamente importante para todo mundo que não quer passar perrengue e quer garantir o mínimo de estabilidade financeira – ainda mais importante para autônomos.

É por isso que no artigo de hoje vamos falar tudo o que você precisa saber sobre a reserva de emergência – o que é, quanto você deve reservar, onde guardar e muito mais! Confira a seguir.

O que é uma reserva de emergência?

A reserva de emergência é uma espécie de fundo pessoal que você guarda para situações onde os seus rendimentos habituais não conseguem dar conta (ou em casos de emergências médicas, perda de emprego, etc). Ela serve para dar respaldo ao seu estilo de vida e não te deixar “na pior” quando as coisas apertarem.

E olha só: a reserva de emergência é mais importante do que parece. Com ela, você pode começar a investir seu dinheiro de uma forma mais inteligente, por exemplo, e ainda contar com a segurança que ela lhe dá.

Além disso, ela também vai te proteger de dívidas e financiamentos como empréstimos quando você precisar de dinheiro extra – o que vai lhe economizar muito dinheiro que você pagaria de juros.

A diferença da reserva de emergência para uma poupança, por exemplo, é que ela é destinada a necessidades imediatas, repentinas. Assim, você não precisa comprometer outros investimentos a longo prazo.

Veja alguns outros motivos para ter uma reserva de emergência pra ontem:

  • Protege sua família em caso de perda de emprego ou outros imprevistos;
  • Fornece reservas para saúde ou outras emergências familiares;
  • Dá a você a capacidade de buscar oportunidades de investimento;
  • Te ajuda a negociar preços mais baixos nas principais compras;
  • Reduz o estresse, o que aumenta a saúde e o bem-estar.

De quanto deve ser minha reserva de emergência?

Depende. Cada pessoa leva um estilo de vida de vida diferente e precisa de um tanto de dinheiro para mantê-lo. O fundo de reserva de uma mãe de três filhos matriculados no ensino fundamental com certeza é diferente de uma mulher que mora sozinha no centro de São Paulo. 

A dica que podemos dar é: tente calcular quanto você gasta para manter o estilo de vida que você tem hoje e multiplique por 3, que seria o equivalente a 3 meses “se mantendo” só com a reserva de emergência.

Exemplo: se você precisar de R$ 3.000 por mês para cobrir suas necessidades básicas, como aluguel, contas da casa, gasolina e comida, precisará de R$ 9.000 na sua reserva de emergência. 

Também vale lembrar que os especialistas pedem para levar em consideração o mercado em que você está inserido. Profissionais autônomos que dependem muito de fatores externos para ganhar dinheiro (exemplo: corretores de imóveis ou produtores de eventos), podem investir mais ainda na reserva, já que podem ficar mais tempo sem receber.

Onde guardar minha reserva de emergência?

Em uma conta segura e de fácil acesso. Não em ações. Não em um lugar que tenha penalidades de retirada ou grandes consequências fiscais por descontá-lo. Quer ver algumas divas? Olha só:

Tesouro Selic – é um título do Tesouro Direto e é mais seguro que a poupança (pode acreditar).  Se precisar do dinheiro, você solicita num dia e pega no outros, e a taxa de juros acompanha a do Brasil.

CDB liquidez diária – é um título de crédito privado, o que significa que quando você compra, teoricamente está “emprestando” dinheiro para o banco. Depois, você recebe o juros do dinheiro que emprestou. Ah, é bom investigar um CDB que você consiga fazer a retirada do dinheiro a qualquer momento.

Nubank – contas como o Nubank rendem sem você precisar de aplicação, então é válido para quem não quer se preocupar muito com isso.

Fundos DI –  é um fundo de renda fixa atrelado à taxa DI e tem liquidez diária. A dica é se atentar às tarifas e taxas, que podem ser abusivas em alguns locais.

Ah, e mais uma coisa importante: você não precisa juntar todo o dinheiro da sua reserva de emergência para aplicá-lo. Esses fundos servem justamente para te ajudar a alcançar a quantia desejada, então todo dinheiro que você colocar lá já vai ir rendendo, entendeu? Assim fica mais fácil ter uma boa quantia nesse fundo.

Como se planejar para montar uma reserva de emergência

Você já deve ter entendido a importância da reserva financeira e viu algumas dicas de onde aplicá-la, mas ainda é difícil saber por onde começar a juntar esse dinheiro (acredite, a gente sabe).

É por isso que desenvolvemos um curso que você vai aprender de uma vez por todas como se planejar financeiramente para conseguir montar fundos de emergência, aplicar dinheiro com sabedoria e, o melhor de tudo, conquistar uma vida financeira mais confortável.

A Certificação Profissional – O Processo de Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar vai te ajudar a entender como funciona e a importância do processo de planejamento financeiro, e nele você aprenderá como entregar soluções eficientes em uma gama de atividades.

E olha que quem vai te ensinar sabe do que está falando, viu? A mentora do curso Paula Bazzo é Head de Educação na Super Rico. Também é mentora na Finep e ONU em programas de estímulo à participação das mulheres nos negócios. Ela é formada em Relações Internacionais, Administração e Psicologia, certificada em Planejamento Financeiro CFP®.

O curso tem 30h e na Escola de Gestão você tem vantagens exclusivas como aluno desde seu curso de certificado profissional.

Saiba mais sobre ele aqui e não perca essa oportunidade! Ah, e se inscreva também na nossa newsletter para continuar lendo conteúdos como esse, agora direto no seu e-mail.

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Gustavo Cerbasi é um renomado especialista brasileiro em finanças pessoais, palestrante, escritor e consultor financeiro. Conhecido por suas abordagens práticas e acessíveis sobre como gerenciar