Galícia Educação
Gift Store

Você sabe como praticar a Open Innovation? Separamos 6 dicas!

Open Innovation

O que é inovação aberta? Veja 3 exemplos

O termo “inovação aberta”, ou o famoso “open innovation”, foi cunhado por Henry Chesbrough em 2003 em seu livro para explicar uma visão moderna dos benefícios de inovar colaborativamente com partes externas de uma empresa.

Mas a ideia da inovação aberta começou bem antes. Vamos primeiro dar um passo para trás. Três séculos e meio, na verdade.

No século XVII, as seis potências marítimas da Europa fizeram uma competição para encontrar uma maneira melhor de navegar pelos mares. 

Esta competição inspirou as grandes mentes da época – incluindo Galileo Galilei e Christiaan Huygens – a encontrar soluções melhores para navegar.

Essa história é bem interessante porque o problema acabou sendo resolvido no século 18 por um relojoeiro inglês – que inclusive acabou reivindicando o prêmio da competição. 

E tem mais: indo ainda mais longe, os livros de história estão repletos de reis propondo competições para encontrar maneiras de melhorar o bem-estar dos reinos.

Então, o que é exatamente a inovação aberta?

Já falamos um pouco sobre como o open innovation é usado para compartilhar e receber informações. No entanto, embora seja um ponto necessário na internalização do conceito, ele não elabora muito sobre o que realmente é na prática. Então vamos lá:

Alguns exemplos

  • Philips: a empresa já investe em open innovation desde 1998, quando inaugurou o Philips High Tech Campus para centralizar suas atividades e abriu as portas, tornando possível que outras empresas e até mesmo uma universidade técnica se juntassem ao ambiente.
    Isso também possibilitou que a Philips utilizasse o conhecimento e a percepção de especialistas de várias origens, ao mesmo tempo em que proporcionava a troca de conhecimento e tecnologia.
  • Netflix: em 2006, eles lançaram um desafio de open innovation chamado Netflix Prize, aberto a qualquer pessoa do público, desde que não trabalhasse na Netflix.
    A intenção da competição era encontrar um algoritmo de filtragem que melhorasse as sugestões de filmes ou séries do usuário em 10% em comparação com o existente. O ganhador ganharia 1 milhão de dólares.
    Foram mais de 40.000 equipes de 186 países participando da competição e o resultado foi alcançado (ainda que a Netflix tenha escolhido um dos vice-campeões, que teve uma taxa de melhoria de 8,43%).
  • Lego: com o Ideas Site, a Lego pode envolver consumidores e fãs em todo o mundo para compartilhar suas ideias para novos produtos. Dessa forma, a Lego entende melhor o que os clientes desejam, além de ter acesso a novas ideias interessantes.

Inovação Aberta x Fechada 

Você pode não ter ouvido falar de open innovation, mas com certeza está familiarizado com esse conceito.

Ela é baseada na crença de que pessoas de fora da empresa também podem contribuir para alcançar objetivos estratégicos. Nesse caso, quanto mais informações são obtidas, melhores são as decisões.

Já a inovação fechada é o que quase todas as empresas conhecidas em indústrias mais tradicionais fazem para criar novos produtos ou serviços.

As informações são mantidas dentro dos limites da empresa e não são compartilhadas com terceiros. Assim, a inovação surge lá de dentro.

Claro que cada uma delas têm seu lugar, pois nem todas as informações de uma empresa podem ser compartilhadas com o mundo exterior. Mas é aquilo: ter a opinião de mais pessoas pode resultar em uma vantagem competitiva muito significativa. 

Qual é o objetivo do Open Innovation?

O objetivo do open innovation é trabalhar com a informação para alavancar a inovação de maneira aberta, buscando trocar informações obtendo o “como fazer” ou “know-how” para executar melhor, mais rápido e de maneira a agregar esses conhecimentos em suas competências para criar e evoluir processos, produtos, serviços e procedimentos.

Separamos 6 dicas para otimizar a sua inovação aberta!

Veja aqui as melhores dicas para que você otimize a inovação aberta na empresa:

1 – Tenha objetivos muito claros

Tomar a decisão de externalizar a inovação é arriscado, pois pode não ter os resultados que a empresa deseja. Assim, é sempre importante primeiro traçar os objetivos e avaliar se a inovação aberta é compatível com sua situação. 

2 – Filtre as ideias

Especialmente com públicos maiores (portanto, maior número de ideias), pode ser difícil saber quais ideias têm potencial e quais não têm. Por esta razão, é importante ter um processo ou método para distinguir boas ideias de más antes de desenvolvê-las.

3 – Atenção com os direitos de propriedade intelectual

Especialmente com grandes audiências, quando você não conhece a origem de todos os participantes e suas ideias, pode ser complicado saber de onde vêm as ideias. 

Para diminuir a chance de receber ideias patenteadas ou registradas, é importante que todos os idealizadores dêem garantia por escrito da originalidade da ideia.

4 – Termos e condições

Quando o processo de desenvolvimento em inovação aberta inclui colaboradores externos sem contratos contínuos com a empresa, é importante que todos assinem termos e condições cuidadosamente elaborados. Caso contrário, pode resultar em situações difíceis em relação à propriedade da ideia.

5 – Prêmios!

A falta de recompensas em boas ideias e participações pode resultar em perda de motivação. A recompensa pode ser feita dando incentivos para ideias que chegam à fase de desenvolvimento, por exemplo.

6 – Aprenda tudo sobre Open Innovation e Práticas Colaborativas

Já vimos que a inovação aberta fez e faz sucesso em todos os setores e pode agregar e muito para uma empresa. Por isso desenvolvemos a Galícia Educação desenvolveu o curso “Open Innovation e Práticas Colaborativas” como parte dos nossos MBAs, onde você aprenderá sobre:

  • Open Innovation;
  • Criar condições ideais para colaboração;
  • Modelos de inovação aberta.

Quer saber um pouco mais sobre o curso? Clique aqui e veja como ele pode te ajudar! Ah, e não se esqueça de se inscrever na nossa newsletter para receber mais conteúdos como esse.

Compartilhe:

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique por dentro
Inscreva-se em nossa Newsletter

Sem spam, somente artigos.

Glossário da Gestão
Coaching Co-Activo

Coaching Co-Activo é uma abordagem de coaching centrada no desenvolvimento integral do indivíduo, focando na interseção entre ser e fazer. Desenvolvida por Laura Whitworth, Henry Kimsey-House e Karen Kimsey-House, essa metodologia combina a realização de objetivos com a exploração de valores, propósito e potencial do coachee. O objetivo é capacitar

Mais >>
Brand Equity

Brand Equity, ou patrimônio de marca, refere-se ao valor agregado a um produto ou serviço devido à percepção e à experiência do consumidor com a marca. É um ativo intangível, mas poderoso, que pode influenciar significativamente as decisões de compra, a fidelidade do cliente e a vantagem competitiva de uma

Mais >>
Glossário do Direito
Processo Civil

O processo civil é a área do direito que trata das normas e procedimentos utilizados para resolver conflitos de interesses entre particulares por meio da atuação do Poder Judiciário. É um ramo fundamental do direito processual que visa garantir a proteção dos direitos e a justiça nas relações civis, comerciais,

Mais >>
Direito de Nome – Naming Rights

O direito de nome, ou naming rights, refere-se ao direito de utilizar o nome de uma pessoa, empresa ou marca em conexão com determinados produtos, serviços, eventos, propriedades ou locais, geralmente mediante um contrato de licenciamento ou venda. Esse direito pode ser aplicado a diversas situações, como a denominação de

Mais >>
Aprofunde seu conhecimento
Artigos relacionados
Gustavo Cerbasi

Gustavo Cerbasi

Gustavo Cerbasi é um renomado especialista brasileiro em finanças pessoais, palestrante, escritor e consultor financeiro. Conhecido por suas abordagens práticas e acessíveis sobre como gerenciar