Feedback nas Organizações: O Papel da Comunicação Assertiva no Desenvolvimento de Talentos
O conceito de feedback: mais do que um ato, uma cultura
Dentro da dinâmica organizacional contemporânea, o feedback não é mais uma ferramenta pontual usada apenas em avaliações de desempenho. Ele evoluiu para um componente essencial da cultura de alta performance, diretamente conectado à comunicação assertiva, desenvolvimento de talentos e fortalecimento dos laços entre líderes e liderados.
A comunicação no ambiente corporativo é estratégica. Ela pode impulsionar ou limitar resultados. E o feedback — positivo ou construtivo — ocupa um papel-chave nesse processo. O dilema de “só dar feedbacks positivos” revela uma reflexão mais profunda nas lideranças: como comunicar de forma que inspire crescimento e alinhamento, sem comprometer a motivação?
Neste artigo, vamos abordar como o tema da comunicação assertiva — base do feedback eficaz — está entre as principais Power Skills exigidas nas organizações, e como seu domínio abre novas perspectivas para quem deseja liderar, influenciar e gerar resultado com pessoas.
Power Skills e a nova era do desenvolvimento
O que são Power Skills?
Power Skills são as novas soft skills, porém com ênfase no impacto direto nos resultados. Enquanto as habilidades técnicas (hard skills) continuam sendo importantes, o diferencial competitivo está, cada vez mais, nas habilidades comportamentais que definem como nos relacionamos, conduzimos conversas difíceis, motivamos equipes e lideramos mudanças.
Entre as Power Skills mais valorizadas estão: comunicação assertiva, escuta ativa, empatia, inteligência emocional, orientação para o desenvolvimento de pessoas, adaptabilidade e pensamento crítico. Empresas de alto desempenho as consideram essenciais para cargos de liderança, consultorias estratégicas, inovação e gestão de mudanças.
Comunicação assertiva: a habilidade-mãe do feedback
A comunicação assertiva é o alicerce sobre o qual todo feedback poderoso se sustenta. Trata-se da habilidade de expressar pensamentos e sentimentos de maneira clara, respeitosa e estratégica — defendendo seus pontos de vista, mas sem desrespeitar o outro.
Líderes assertivos conseguem dar feedbacks positivos que fortalecem comportamentos desejados, e feedbacks construtivos que provocam reflexão sem desmotivar. Eles saem da superficialidade e incentivam o crescimento verdadeiro. Não escondem os pontos de melhoria, mas também não usam o feedback como ferramenta de punição.
A ausência dessa competência pode criar ambientes tóxicos, falta de clareza de expectativas, e senso de justiça comprometido. Daí a importância do desenvolvimento estruturado nessa habilidade.
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O risco do excesso de feedback positivo
Quando elogios viram ruído
Embora a valorização e o reconhecimento sejam poderosos motivadores, o feedback exclusivamente positivo pode ser mal interpretado de diversas formas:
– Pode criar uma falsa percepção de desempenho: o colaborador, sem retorno sobre falhas ou pontos de desenvolvimento, perde chances valiosas de aprimoramento.
– Gera confusão sobre expectativas: se tudo está excelente, por que, então, não há promoções, mudanças salariais ou expansão de responsabilidades?
– Enfraquece a cultura de confiança: colaboradores percebem incoerência entre discurso e realidade.
A questão não está em evitar o feedback positivo, mas em equilibrá-lo com retornos claros, objetivos e construtivos — sempre com empatia.
Construindo ambientes de desenvolvimento com segurança psicológica
Há um ponto sensível nesse debate: muitos líderes evitam feedbacks construtivos por medo de desmotivar ou comprometer o relacionamento com sua equipe. Esse receio revela um ambiente onde não há segurança psicológica — espaço necessário para o aprendizado acontecer por meio do erro.
Líderes que sabem comunicar assertivamente ajudam a criar essa base de confiança. São clareza, escuta ativa e respeito que fazem com que um feedback — mesmo desafiador — seja bem recebido e, sobretudo, útil.
Aqui, a comunicação deixa de ser apenas transmissora de informações e se torna instrumento de aprendizagem, alinhamento e performance.
A relação direta entre Power Skills e performance organizacional
Liderança transformadora começa na comunicação
Estudos mostram que chefes que sabem dar feedback com clareza, respeitando o colaborador e focando no crescimento, são mais respeitados e têm times mais engajados. Mas isso não é um talento natural: é uma habilidade treinável.
Quer você seja líder, mentor, consultor, empreendedor ou gestor de pessoas, aprender a comunicar com propósito, firmeza e empatia potencializa sua capacidade de gerar impacto organizacional.
Profissionais que dominam Power Skills como comunicação e inteligência emocional são mais eficazes em:
– Lidar com conflitos e ajustá-los antes que cresçam
– Inspirar comportamentos positivos
– Formar times de alta performance
– Acelerar o desenvolvimento individual e coletivo
– Garantir alinhamento entre metas, entregas e expectativas
Comunicação como estratégia de negócios
Empresas que investem no fortalecimento da comunicação em suas lideranças colhem frutos mensuráveis:
– Redução do turnover voluntário, já que os profissionais se sentem mais valorizados e desenvolvidos
– Aumento da produtividade, por conta de alinhamento mais claro de metas
– Melhoria no clima organizacional e na colaboração entre áreas
– Time de RH mais estratégico, atuando com Business Partner e não apenas como executor de processos
O feedback passa a ser uma ferramenta de gestão contínua — e não uma avaliação anual. E todo esse ciclo virtuoso começa com uma mudança de mentalidade: a comunicação não é um dom, é uma competência técnica e comportamental que se aprende.
Como acelerar seu desenvolvimento nessa competência essencial?
Se você quer se tornar um gestor que inspira confiança com palavras e postura, dominar a comunicação assertiva e usá-la como base para feedbacks construtivos é um caminho obrigatório.
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Além disso, se o seu foco é compreender como essa competência se conecta à construção de equipes resilientes e motivadas, o curso Certificação Profissional em Liderança, Motivação 3.0 e Equipes de Alta Performance também é altamente relevante para essa jornada.
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Insights finais
O feedback é o reflexo de uma cultura. Uma liderança que só dá feedbacks positivos está, muitas vezes, tentando agradar, evitar conflitos ou busca aceitação. Mas isso compromete o desenvolvimento genuíno da equipe e da produtividade.
A boa notícia é que a habilidade de comunicar com equilíbrio, franqueza e empatia — o cerne da comunicação assertiva — pode (e deve) ser treinada.
Num mercado em constante transformação, lideranças precisam entender que o que sustenta equipes engajadas e inovadoras não é o elogio vazio, mas sim o diálogo sincero, estruturado e respeitoso. E a base disso é uma Power Skill indispensável: a comunicação assertiva.
Perguntas e Respostas Frequentes
1. Um líder pode dar apenas feedbacks positivos?
Não. Feedbacks positivos são importantes para reconhecer e reforçar bons comportamentos. No entanto, limitar-se a eles impede o crescimento do colaborador e não corrige comportamentos desalinhados. O ideal é equilibrar os diferentes tipos de feedback com assertividade e empatia.
2. Qual a diferença entre ser assertivo e ser rude?
Ser assertivo é expressar sua opinião de forma clara e respeitosa, mesmo em situações difíceis. Já a rudeza ignora o respeito e empatia, gerando defensividade e possíveis conflitos. A comunicação assertiva busca clareza sem agressividade.
3. Como desenvolver a habilidade de dar feedback assertivo?
É possível desenvolver essa habilidade com estudo, prática supervisionada e treinamento. Cursos como a Certificação Profissional em Comunicação Assertiva trazem modelos, estruturas e ferramentas que contribuem para feedbacks mais eficazes.
4. Power Skills servem para quem não é líder?
Sim! Power Skills são essenciais para qualquer profissional que deseje crescer, comunicar melhor, colaborar em equipe e apresentar ideias. Elas não são exclusivas da alta gestão; elas preparam qualquer pessoa para situações desafiadoras do mundo do trabalho.
5. Dar muito feedback positivo pode desmotivar?
Surpreendentemente, sim. Quando o colaborador percebe que recebe elogios constantes sem críticas construtivas, ele pode achar que está pronto — ou perceber incoerência com reconhecimentos estruturais (promoções, bônus, etc). Isso mina a confiança com a liderança.
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Este artigo foi escrito utilizando inteligência artificial a partir de uma fonte e teve a curadoria de Otello Bertolozzi Neto.
Cofundador e CEO da Galícia Educação, onde lidera a missão de elevar o potencial de líderes e profissionais para prosperarem na era da Inteligência Artificial. Coach executivo e Conselheiro com mais de 25 anos de experiência em negócios digitais, e-commerce e na vanguarda da inovação em educação no Brasil.
Pioneiro em streaming media no país, sua trajetória inclui passagens por gigantes da comunicação e educação como Estadão, Abril e Saraiva. Na Ânima Educação, foi peça fundamental na concepção e criação de ecossistemas digitais de aprendizagem de grande impacto, como a Escola Brasileira de Direito (EBRADI) e a HSM University, que capacitam dezenas de milhares de alunos anualmente.
Atualmente, dedica-se a explorar o “Elo Humano da IA”, investigando e compartilhando estratégias sobre como Power Skills e Human to Tech Skills são cruciais para que pessoas e organizações não apenas se adaptem, mas se destaquem em um futuro cada vez mais tecnológico.
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